"Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil"

Esse é um projeto que envolve universidades de cinco cidades: Lavras (UFLA), São Paulo (USP/Leste), Campo Grande (UFMS), Campinas (Unicamp) e Juiz de Fora (UFJF). O Projeto "Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil", visa qualificar técnica e politicamente 500 professoras/es que atuam na Educação Infantil para trabalharem a educação para a sexualidade e gênero nos currículos da educação infantil.

O Projeto envolve sete linhas de ação, a saber:

1) grupo de estudos/trabalho; 2) curso para discentes; 3) curso para educadoras da educação Infantil; 4) Projetos de Intervenção Educacional nas escolas elaborado pelas cursistas; 5) Produção de material didático: produção de um livro intitulado:Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil; 6) Comunicação/divulgação e 7) Seminário apresentando as experiências e resultados do Projeto.


segunda-feira, 28 de junho de 2010



Na arena com os leões

Nuances de manifestações homofóbicas recorrentes em modalidades esportivas são abordadas em dissertação

Dissertação de mestrado: “Enunciações afetadas: relações possíveis entre homofobia e esporte”
Autor: Rodrigo Braga do Couto Rosa
Orientação: Carmen Lúcia Soares
Unidade: Faculdade de Educação Física (FEF)
Fonte de financiamento: Fapesp, Pibic e CNPq

Este texto de Jeverson Barbieri, enviado pela discente da Unicamp integrante da equipe do Projeto Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil, Beatriz Tomaz Ruela, foi publicado no JORNAL DA UNICAMP edição de 21 a 27 de junho de 2010. Fala sobre a dissertação de mestrado de Rodrigo Braga do Couto Rosa. Pubicamos neste espaço um trecho da matéria mas se você quiser lê-la por inteiro, acesse a página do Projeto Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil em "Comunicação" que o texto na íntegra estará lá - www.ded.ufla.br/generoesexualidade-ei

Na tentativa de problematizar as manifestações homofóbicas presentes no esporte, Rodrigo Braga do Couto Rosa, em mestrado realizado junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Faculdade de Educação Física (FEF) da Unicamp, identificou narrativas que trazem uma dimensão muito forte da discriminação, desde as agressões verbais até as físicas, a outras maneiras mais sutis de preconceito. No entanto, ao longo do caminho, saltou aos olhos do pesquisador o fato de que, talvez tão expressivas quanto as ações de homofobia, eram as ações de resistência a ela. Além de estarem muito presentes nos discursos, ele constatou que são também muito diversas.
Isto pode ser explicado porque as fontes escolhidas por Rosa possuem alguma ligação com a militância política, ou seja, são fontes que privilegiam a voz da resistência. A pesquisa selecionou e discutiu as narrativas que versavam sobre esporte, registradas em três publicações específicas, com conteúdos relacionados às sexualidades e voltadas ao público por vezes nomeado homossexual: o jornal Lampião da Esquina, publicado entre abril de 1978 e julho de 1981; a revista SuiGeneris, que circulou entre janeiro de 1995 e março de 2000; e a revista Bananaloca, que depois passaria a ser a G Magazine, desde sua primeira edição de abril de 1997 ao número 120, publicado em setembro de 2007. “Essas fontes trazem a narrativa homofóbica como uma ironia, um deboche, e tratam dessa questão como uma maneira já de resistir a ela”, afirmou. (acesse o site www.ded.ufla.br/generoesexualidade-ei para ler a íntegra da entrevista).

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